quarta-feira, 26 de maio de 2010

Decidindo como agir.


Um colunista conta uma história em que acompanhava um amigo nas caminhada matinais, quando, sempre ao final do percurso, paravam numa banca de jornal:

O amigo cumprimemtava o jornaleiro educadamente, mas como retorno recebia sempre um tratamento rude e grosseiro.

Pegando o jornal que era praticamente atirado em sua direção, o amigo do colunista sorria polidamente e agradecia, desejando-lhe sempre um bom dia.

Após apreciar esta cena se repetir várias vezes, o colunista perguntou:

-Ele sempre trata você com tamanha grosseria ?

-Sim, infelizmente é sempre assim.

-E você continua agindo com tamanha educação e polidez ?

-Sim, procuro sempre ser e agir assim.

-Mas por que você é sempre tão educado, já que ele é tão grosseiro com você?

-Porque não quero que ELE decida como EU devo agir. Ele escolheu e decidiu como tratar as pessoas e deve ter suas razões para isso. Eu decido como devo ser e como tratar as pessoas, independente das escolhas que elas fazem.

O colunista aprendeu naquela manhã uma das mais importantes lições desta escola que não dá férias: A escola da vida. Publicou no jornal de grande circulação onde apresenta uma coluna semanal e ficou surpreso com a repercussão da publicação.

São os indivíduos que fazem avançar ou atrasar consideravelmente a História, na medida em que atuam ou não em função de determinadas condições.

É imprescindível a vigilância, pois cada época e cada classe social formam os homens ã sua imagem e semelhança. Todavia, os indivíduos são são iguais em suas capacidades , possibilidades e habilidades. Cultivar a capacidade de pensar diante das possibilidades de escolhas, é desenvolver a habilidade e a competência para agir a partir das próprias convicções. Essa é a “diferença real”,que diz respeito aos gostos, as personalidades, que não se originam apenas por fatores orgânicos ou na consciência isolada das relações concretas vividas pelo sujeito.

Nesta tendência de embarcar na onda, muitos se perdem apenas repetindo os modelos que contrapõem a civilidade. ‘‘Peixe morto é que vai onde a onda leva’’, já dizia a sabedoria popular. Estar vivo é também escolher por onde caminhar, em que mares navegar e de que forma atuar no contexto social sem perder o valor individual.

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